Familia acolhida Projeto Laços

O Projeto Laços tem a proposta de acolher voluntariamente pais e mães que recebem a notícia de que seu filho(a) tem alguma deficiência ou doença rara e buscam pessoas que passaram por uma história semelhante.

O atendimento consiste em ouvi-los, validar seus sentimentos sem julgamentos e compartilhar vivências relacionadas à maternagem/paternagem de uma criança com necessidades específicas, fortalecendo a rede de apoio.

Abaixo, as condições acolhidas atualmente. Estamos sempre abertos ao acolhimento de novas condições:

PROCESSOS e ETAPAS

  • Mães e/ou Pais de crianças com as condições e diagnósticos citados acima interessados na função de acolhedores voluntários são recrutados e capacitados através da metodologia desenvolvida pelo Serendipidade.
  • As famílias interessadas em se conectar com o Projeto Laços fazem contato e são encaminhadas para o(a) voluntário(a) que tiver o perfil mais adequado para realizar o atendimento. Buscamos juntar famílias de acolhedores e acolhidos com histórias e experiências semelhantes.
  • O processo de acolhimento será feito de forma presencial ou virtual (telefone ou videochamada) – a escolha dependerá da vontade da família acolhida e de sua localidade. O processo de acompanhamento pode levar até 1 ano, com etapas que variam de acordo com a necessidade e disponibilidade de cada família.
  • O 1º atendimento pode acontecer logo após o “momento da notícia” (da condição ou diagnósticos citados acima), sendo ele durante ou após a gestação, a decisão de quando (e se) procurar o Projeto Laços é exclusivamente da família a ser acolhida.
  • Não existe nenhum custo para o atendimento e não se trata de atendimento psicológico e nem tampouco terapêutico. O processo é totalmente confidencial.

EQUIPE

  • COORDENAÇÃO TÉCNICA:  Claudia Sartori Zaclis, Psicóloga do Colégio Santo Américo-S.P e Terapeuta Comportamental. Mãe do Theo e da Helena.
  • COORDENAÇÃO OPERACIONAL: Deise Campos, mãe do Guilherme e colaboradora do Projeto Serendipidade.
  • COORDENAÇÃO OPERACIONAL (OD): Fernanda Cammarota Rodrigues, mãe do Miguel.
  • CURADORIA: Marina Zylberstajn, Psicóloga e Pedadoga, professora de Educação Infantil e mãe da Nina, Lipe e do Pedro.
  • ACOLHEDORES VOLUNTÁRIOS:

    Adriana Lazarini Sales, mãe da Hanna; Angela Dariva Lara, mãe do Theo; Bruna Sousa Cesaroni, mãe da Lily; Camila Dondoni, mãe do Francisco; Camila Luchtemberg, mãe da Catarina; Carolina Garcia de Oliveira Lima, mãe do João Vitor; Cibele Rodrigues de Oliveira, mãe do Martín; Daniela Burghi Serigo, mãe da Lorena; Daniella Tavares da Rocha, mãe da Laura; Deise A. M. V. Miyake, mãe do Lorenzo; Fernanda C. Cammarota Rodrigues, mãe do Miguel; Fernando Henrique Dall’Agnol, pai do Francisco; Hadla Issa, mãe do Pedro; Henri Zylberstajn, pai do Pedro; Lilian Bertozo, mãe do Gabriel; Luana Arrais Resende, mãe do Arthur; Mariana Bartolomei, mãe do Rafael; Marina Zylberstajn, mãe do Pedro; Maurício Ferrete Esteves, pai do Daniel; Mércia da Silva C. Albuquerque, mãe do João Miguel; Mirela Fagundes Schander, mãe da Isabella; Paulo Sérgio Marques Rodrigues, pai do Cadu; Priscila Faria, mãe do Heitor; Priscila Pinha Coelho, mãe da Carolina; Silvia G. de Carvalho Dalben, mãe da Clara; Tatiana Rodrigues Radaic, mãe da Nicolli; Vinícius Milanez, pai do Antonio; Walquirio Palmerio Sobrinho, pai do Ben; Ana Carolina Violla Basilio, mãe do Luis Felipe; Beatriz Dias Recife, mãe do Lucas e da Isabela; Flávia Cordovil de Toledo Piza, mãe da Isabella; Flávia de Freitas Barata e Conde, mãe da Malu; Gabriela Roza Lima, mãe da Giovana; Maria Carolina Gomide Feliciano, mãe do Lucas; Priscilla Sant’Anna, mãe do João; Sandra Doria Xavier, mãe do Luis Fernando; Shirley de Souza, mãe do Gabriel; Tamara Laiter, mãe da Maitê; Tatiana Arantes Alves, mãe da Maria Eduarda.

Resultados

Quantidade de mãe/pais acolhedores e acolhidos desde o início do programa.*

Pais acolhedores:

voluntários, sendo 6 pais e 32 mães.
0

Média de acolhimentos:

acolhimentos/mês
0

Pais acolhidos:

síndrome de Down
0
Outros diagnósticos
0

Dados de acolhimento mundo:

Brasil
0
E.U.A
0
Europa
0
Austrália
0

Temos como parceiros o Hospital Israelita Albert Einstein e a Maternidade São Luiz, no suporte ao acolhimento no momento da notícia, antes ou logo após o nascimento.

Maternidade São Luiz Itaim

DEPOIMENTOS:

Família de pai, mãe e bebê sorrindo.

“Eu sou Andressa, mãe do Matteo, T21 (síndrome de Down) de seis meses, somos do RJ. O Projeto Laços surgiu na minha vida enquanto eu estava assustada com o diagnóstico e comecei a ler para entender mais sobre o que seria nossa realidade. Um dos sites perguntava se eu gostaria de ser acolhida por um projeto. Eu preenchi o formulário e logo um acolhimento virtual foi marcado.

Eu estava grávida de um bebê T21, com uma cardiopatia que era fatal no início da gestação. A pandemia nos assolou e eu precisei ficar trancada em casa. Quando fui acolhida pelo Projeto, me senti mais segura para pensar no meu filho de outra maneira.

Conversar com outros pais que sabiam exatamente o que eu sentia: medo, angústia, amor e muita dúvida.
Participar do Laços é ter pessoas com experiências semelhantes nos acolhendo e ajudando, isso é capaz de mudar vidas, como mudou a da minha família.
Muita gratidão ao Projeto Laços!”

Fabiola Albuquerque Brandt Arrais de Sa, mãe do Miguel, com síndrome de Williams. “Eu conheci o Projeto Laços através da página do Pepo e sempre me pareceu uma iniciativa incrível.
No mês de setembro, quando meu filho foi encaminhado à geneticista, a primeira coisa que eu pensei foi em como seria legal se eu pudesse ser acolhida por alguém que já tivesse passado pela mesma experiência que eu.
E assim foi, dia 27-nov-2020, saiu o diagnóstico do meu filho: síndrome de Williams.
E nesse mesmo dia eu entrei em contato com o Projeto Laços. Sem a ajuda do Projeto Laços, provavelmente estaríamos em uma luta solitária.
A síndrome de Williams é uma síndrome rara, pouco conhecida inclusive no meio médico.
E, sinceramente, não acredito que conheceríamos outras famílias na mesma situação.
Por isso eu sou extremamente grata e tenho certeza que minha caminhada está sendo bem mais leve e bem mais colorida, pois posso compartilhá-la com pessoas que me entendem por completo.”

Pai e mãe beijando cabeça de bebê, usando roupa branca.

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